Difference: InternetEducãção (8 vs. 9)

Revision 909 Dec 2005 - AntonioSilva

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  Estabelecendo uma relação entre esses dois conceitos, percebemos a importância da inserção do indivíduo no universo das tecnologias. Por que, sendo a escola um lugar que objetiva a formação do cidadão, deve incentivar a produção do saber coletivo, apropriando-se dos princípios que fundamentam essa nova lógica.
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INTERNET E EDUCAÇÃO

Antônio Lima da Silva*

A partir da segunda metade do século XX a tecnologia avançou formidavelmente, nos mais diversos ramos do conhecimento humano. Eis que surge, nesse período, o computador, uma máquina – até então – gigantesca que servia, entre outras coisas, para gravar e guardar arquivos, processar dados. Inicia-se, já, nessa época, uma certa competição com a mão-de-obra humana, mas também, facilita-se, sobretudo, as relações do homem com o homem, do homem com a natureza, com a ciência e com o mundo.

Mais tarde, a engenhosidade humana, através de diversas técnicas de investigações e demonstrações, projeta um mecanismo capaz de agilizar a comunicação na terra. Aparece, então, ainda timidamente, nos EUA, a Internet.

Décadas se passaram até que a rede, recém-criada, fosse aprimorada e adaptada aos gostos e necessidades humanas. Prova disso é a atual possibilidade do ser humano se comunicar com qualquer pessoa na terra ou no espaço cideral via Internet. Além disso, não é preciso passar pelo incômodo de se pegar longas filas para o pagamento de débitos ou compras. Paradoxalmente, com a globalização consolidada transformando o mundo num só, associada à chegada das “novas tecnologias” poupadoras de mão-de-obra, o homem teve seu espaço no mercado de trabalho reduzido enormemente. Esse fato nos países de terceiro mundo tem-se tornado um sério paradoxo e se agravado.

Atualmente, as relações entre internet e educação têm sido muito frutíferas. Os sites de pesquisas facilitam e pragmatizam as consultas de estudantes e pessoas interessadas nos mais variados temas. E mais: instituições de ensino e empresas têm investido em conferências virtuais que, de certa forma, populariza o acesso ao conhecimento àquelas pessoas que estão mais distantes dos centros de estudos e pesquisas. Ademais, no mundo marcado pela agilidade da comunicação e informação – invenção da fibra ótica, extensão das bandas largas, internet via satélite... -, a estabelecida sociedade da informação requer que estejamos atentos às novas descobertas e que as aproveitemos da maneira mais completa possível.

Por fim, vale ressaltar que a Internet está consolidada e tende a se aperfeiçoar cada vez mais. Entretanto, urge a necessidade de políticas verdadeiramente públicas de INCLUSÃO DIGITAL e popularização da rede no Brasil, haja vista que pouco mais de 10% da população brasileira tem acesso quase direto à Internet. Uma pobre participação tendo em vista os números absolutos da nossa populacão. Espera-se e muito das três esferas do poder público, mas também de nós, partidários dessa causa.
(texto pulicado pelo aluno Antônio EDC 287)

 

Software Livre

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 Um assunto que virou moda no Brasil, mas que poucos sabem o que realmente é. Para a maioria das pessoas, incluir digitalmente é colocar computadores na frente de outras e apenas ensiná-las a usar pacotes de escritório. Na verdade, inclusão digital implica formação de uma outra cultura, a cibercultura[link]. Por isso, é necessário mais do que um computador, é necessário REDE. Portanto, incluir digitalmente não é apenas "alfabetizar" a pessoa em informática, é proporcionar as condições para que ela compreenda a linguagem e a lógica desse novo meio, se apoderando dele para a construção de novas relações e conhecimentos, de forma interativa e colaborativa.
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(Greice Silva, aluna edc 287 2005.02)
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(Greice Silva, aluna edc 287 2005.02)

EXCLUSÃO DIGITAL NO BRASIL:
UM CONVITE À REFLEXÃO.

Antônio Lima da Silva -
graduando de Pedagogia
INTRODUÇÃO

O presente artigo, parte integrante da disciplina Educação e Tecnologia Contemporânea, ministrada pela prof.ª Mª Helena Bonilla, se propõe a analisar o universo da exclusão digital no Brasil, provocando no leitor uma reflexão. Os dados foram obtidos a partir de pesquisas sobre o referido tema em livros, na internet e em discussões na sala de aula.A partir daí, foi possível traçar o perfil da carência de acesso à Rede, bem como analisar os fatos dentro de uma perspectiva crítico-construtiva, apresentando algumas possíveis soluções.

O século XX foi marcado por muitos conflitos internacionais e também pelo espetacular progresso da ciência e tecnologia. Exemplos cabais do referido progresso foram a invenção das tecnologias da informação como o computador, a reformulação e aperfeiçoamento das diversas mídias e, principalmente, a criação da internet. Lamentavelmente, as TIC’s ainda é privilégio de poucos no eixo sul do planeta terra, e no Brasil, as discrepâncias são contraditórias, sobretudo, no que se refere ao acesso. A invenção da rede mundial de computadores é considerada por muitos como um marco “divisor de águas” na contemporaneidade. Certamente pela sua rapidez nas transmissões de dados, uma vez que no mundo economocentrista agilidade é sinônimo de redução de gastos e tempo. Muitos países têm investido maciçamente na informatização e modernização do comércio, indústria, administração pública e privada, escolas, entrando, assim, na era digital. Além disso, os próprios cidadãos buscam investir na aquisição do computador e internet, por diversas razões, entre elas se destacam as seguintes:
1. Facilidade de comunicação;
2. Praticidade na catalogação de dados e informações;
3. Agilidade em compras, pagamentos, pesquisas interações...;
4. Redução de despezas e economia de tempo.
Por outro lado, nos países ditos subdesenvolvidos, as TIC’s são privilégios de uma minoria. Há explicações para a pobre participação da população na era digital, como: Desigualdade na distribuição de renda: uma pequena camada social detém um acúmulo de riqueza incomensurável e descabido. Ao cristalizar-se essa prática não há uma divisão justa da riqueza que é produzida no país.Assim, quem é rico tende a permanecer mais rico e quem é pobre – o contrário também existe -, com exceção da classe intermediária – a média – que dispõe de uma estrutura financeira e econômica diferenciada. Quem acertou na “loteria biológica” certamente terá facilidades no acesso e aquisição de tudo o que for realmente relevante para o desenvolvimento da nação. Paradoxalmente, aqueles que não dispõem de recursos financeiros e educação pública de qualidade não poderão ter acesso às novidades da evolução tecnológica, como as TIC’s.
Política Pública de Inclusão Digital Insatisfatória e Equivocada: o governo não tem construído uma política que combata verdadeiramente o problema da inclusão. Para se ter uma idéia, o jornal Folha de S. Paulo publicou, recentemente, que o governo federal gasta R$ 1200 por mês para manter menos de 10 computadores ligados à Internet via satélite numa favela povoadíssima do Rio. Se utilizasse a banda larga ou Internet via rádio todos os computares funcionariam por apenas R$ 70 e R$ 140, respectivamente. Além disso, poucas escolas públicas dispõem de maquinários ligados à rede e o que se percebe é uma “retirada de campo” por parte do governo, ou seja, ele não tem se esforçado para promover políticas públicas de inclusão digital e pouco tem dialogado com a sociedade sobre o referido tema (vide as reportagens e entrevistas dos membros do governo).
Os dados sobre o raio-x da internet no Brasil nos deixam preocupados. O jornal Folha de S. Paulo divulgou uma pesquisa em abril de 2005 sobre esse tema. Vejamos os dados: 11.030.724 internautas residenciais, 7.5000.000 de usuários de webmail; 6.600.000 usuários de mensageiros instantâneos; 5.300.000 pessoas navegam em banda larga. Além disso, 24 milhões é o número de PC’s em uso no Brasil e, em termos absolutos, o número percentual de internautas é de 17,5%.
Sérgio Amadeu – um renomado pesquisador da área – nos mostra seu livro Exclusão Digital que “os 24 países mais ricos do mundo abrigam apenas 15% da população da terra e concentram 71% de todas as linhas telefônicas”. E mais: “somente na ilha de Manhathan, em NY, há mais telefones do que no continente africano” (p.18). A cidade de São Paulo é a que mais possui telefones e conexão à rede. São mais de 26,5 telefones fixos para 100 habitantes. No Estado da Bahia, a situação é crítica: apenas 5% da população tem computador em casa, ou seja, estimando que o Estado possua 13.000.000 de habitantes, somente 650.000 tem computador domiciliar.
Diante desse cenário, vê-se fidedignamente que somos um país de excluídos digitalmente – 82,5% da população sem acesso à rede! – em pleno reino da sociedade da informação. O Brasil urge avançar em programas de Inclusão Digital como infocentros, telecentos, facilitação de aquisição de PC’s, popularização e democratização da banda larga, os quais, devem minimizar as estatísticas dessa vergonha posição. Para que isso ocorra verdadeiramente, não devemos esperar uma “canetada” do Sr. Presidente. Pessoas afinadas com o tema, estudiosos, alunos, professores devem unir forças e promover intensas discussões sobre a necessidade da inclusão digital na era digital de norte a sul. Além disso, se as iniciativas não forem suficientes, deve-se utilizar expedientes jurídicos e políticos para pressionar os governos nas três esferas públicas para por em prática a referida inclusão sem brechas demagógicas.

 

As medidas tomadas pelo governo

 
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